Candidatos ao governo de MT apresentaram propostas ao setor comercial em diálogo promovido pela Unecs
Assessoria de Imprensa
CDL Cuiabá
A União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS) em Mato Grosso, composta pela CDL Cuiabá, FCDL/MT, Acomac/MT, Abrasel, ACC, Amad, Asmat, e Facmat, realizou na manhã desta terça-feira (18.09) o evento “Diálogo com os candidatos ao Governo do Estado”. O evento teve como objetivo principal a apresentação de propostas de governo direcionadas ao setor de comércio e serviços de Mato Grosso.
Na oportunidade, Mauro Mendes, Wellington Fagundes e Pedro Taques, primeiros colocados nas pesquisas, apresentaram seus projeto para o varejo. O diálogo foi dividido em blocos temáticos, sendo eles: Eficiência do Estado; Ambiente de Negócios; Urbanismo e serviços essenciais e Garantia dos Direitos, onde dentro desses assuntos, presidentes das entidades que compõe a Unecs fizeram perguntas aos respectivos candidatos.
Durante o evento ainda, foi entregue a cada um deles o “Guia do Estado Empreendedor”. O documento elaborado pelo Sebrae servirá para o próximo gestor do Estado, de referência das pautas essenciais para a construção de um país mais simples para se empreender. O Guia propõe a formulação de estratégias que podem contribuir para o desenvolvimento sustentável das economias estaduais, por meio da criação de um ambiente mais favorável aos pequenos negócios.
“São ações simples, mas de grande impacto para os pequenos negócios, e que contribuirão efetivamente para um processo de expansão e crescimento da economia como um todo”, afirmou o presidente da CDL Cuiabá, Nelson Soares Junior. Ele também avaliou como positivo a realização do encontro. “Foi nosso primeiro evento realizado pela Unecs em Mato Grosso e de uma importância significativa principalmente ao setor comercial, já que tivemos a oportunidade de ouvir cada candidato e agora teremos a missão de escolher a melhor opção para nosso Estado e para nosso setor, o qual é responsável por gerar emprego e renda para famílias e que faz com que a economia movimente em Mato Grosso".
PRINCIPAIS PROPOSTAS – Sobre as propostas de cada um deles durante o diálogo, Mauro Mendes, o primeiro a se apresentar, destacou que o caminho é buscar a eficiência do Estado, por meio da diminuição da burocracia, fazendo com que o Estado cresça mais do que as despesas. Ele alertou para o fato de que em 4 anos, o déficit da Previdência deve pular para a casa de R$ 3 bilhões de reais.
Já Wellington Fagundes propôs unificar as alíquotas de forma gradativa, criando um fundo de investimento e outro de compensação. Ele afirmou que defende uma grande reforma tributária a nível nacional e destacou a importância de unir todos os setores (empresariais, judiciário, servidores, entre outros) para que isso seja possível.
Por fim, Pedro Taques (PSDB), destacou o que já fez durante seu governo para este setor. Um exemplo está relacionado ao Simples Nacional, que segundo os comerciários, reduz a complexidade para pequenos empreendedores, mas tem sido deturpada por mecanismos de substituição pelos estados e ainda é contestada no Tribunal Federal (STF) por meio de uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI).
AO VIVO - O diálogo foi transmitido, ao vivo, pela CDL Cuiabá, onde muitos internautas tiveram a oportunidade de acompanhar e avaliar as propostas de cada candidato.
UNECS - Criada em 2014, a União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços é formada por oito das maiores instituições brasileiras representativas da área do comércio e serviços: Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac), Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Confederação Nacional de Dirigentes e Lojistas (CNDL) e Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).
A Unecs é responsável por 15% do PIB brasileiro; 65% das operações de crédito e débito no país e pela geração de 22 milhões de empregos diretos.
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