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Quarta, 28 de janeiro de 2009, 10h23
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CDL Cuiabá cobra do Governo mais segurança

Em dezembro o Governo do Estado de Mato Grosso registrou a existência de equipamentos eletrônicos de monitoramento na capital mato-grossense que garantiam maior segurança à população e prometeu a aquisição de mais 51 câmeras para 2009. Mas, no entendimento da Câmara de Dirigentes Lojistas- CDL Cuiabá, a segurança tem sido falha, fato comprovado nos freqüentes crimes acontecidos na região central da capital. "Só em Uberlândia há 70 câmeras em funcionamento, portanto as 51 câmeras que ainda estão por vir, são poucas", coloca o  presidente da entidade, José Alberto Vieira de Aguiar. Ele acrescenta que, segundo o Ciosp estão em funcionamento 9 câmeras na capital, "mas pelas tantas ocorrências, estes número é insuficiente".

            “Só nestas últimas semanas tivemos a tentativa de assalto a uma lotérica e a realização de assaltos a outros estabelecimentos comerciais que não querem se identificar por medo de represália, ao Faixa Verde, a uma transportadora, a pessoas em pontos de ônibus e neste último dia 26, um assassinato na Marechal Deodoro esquina com Cândido Mariano, todos à luz do dia, principalmente no período da tarde”, explana o presidente da entidade, lembrando que em algumas ocorrências de assalto as vítimas foram aterrorizadas pelos assaltantes.    

         José Alberto lembra que a anunciada compra de rádios comunicadores digitais utilizados junto com os equipamentos analógicos pelo Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp) e novas câmeras do projeto de Vigilância Eletrônica Monitorada do Governo deve atender à urgência da situação e realidade difícil da população e empresas em geral. “Nós sabemos que a insegurança é um dos principais fatores na inibição de circulação de consumidores, o que influencia também negativamente no quadro econômico como um todo”, alerta ele, apontando que as rondas intensivas na capital, principalmente na região central onde há maior circulação de pessoas com dinheiro deve ser rotineira.

            “E nos bairros devem ser feitas estratégias efetivas para coibir a formação de quadrilhas e esconderijos de armas e objetos roubados, formando um ciclo de segurança positivo em Cuiabá. Não adianta equipamentos se não funcionam, ou não foram instalados ou não são devidamente acompanhados de um corpo presente de policiais prontos para prevenir o crime ou, por outra, agir no combate”, finaliza.

             Blitz - O presidente da CDL Cuiabá elogiou a iniciativa e estratégia do Governo no deslocamento de 350 policiais, por prazo indeterminado, segundo a própria assessoria da Sefaz, para blitz para fiscalizar e, por meio de apreensão do veículo e multas,  obrigar a regularização do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) atrasado. “Neste contexto colocamos que se há como fazer operações como estas, deslocando 350 policiais para atender necessidades de caixa do Governo, que sejam deslocados efetivos para atender às necessidades da população, que está sendo penalizada com crimes freqüentes por falta de segurança”, pontua José Alberto.

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