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Segunda, 28 de setembro de 2009, 14h44
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Desembolsos do BNDES somam R$ 123,6 bilhões em 12 meses


 O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, informou nesta quarta-feira (23) que os desembolsos da instituição somaram R$ 123,6 bilhões nos últimos 12 meses até agosto. No intervalo de um ano até julho, as liberações haviam sido de R$ 121,9 bilhões.
 A informação foi divulgada pelo dirigente durante a "3ª Conferência Anual sobre Contabilidade e Responsabilidade para o Crescimento Econômico Regional na América Latina e Caribe", realizada em São Paulo.
 No evento, Coutinho citou ainda números de um estudo recente do banco que mostram que, passado o pior momento da crise, os projetos de investimentos estão sendo retomados.
Conforme esse levantamento, em agosto de 2008 as empresas que atuam no país planejavam investimentos de R$ 781 bilhões no período de 2009 a 2012, volume que tombou para R$ 688 bilhões em dezembro passado, auge da turbulência financeira. Em agosto deste ano, com a melhora da confiança das empresas, o total de investimentos previstos se recuperou para R$ 731 bilhões.
 
Energia e infraestrutura
 
 Na visão de Coutinho, até o final deste ano o volume de investimentos planejados deve empatar ou passar o total de R$ 781 bilhões previstos em agosto de 2008. Essa recuperação, segundo ele, está sendo puxada pelos setores de energia e infraestrutura. "Falta agora o setor privado entrar nessa retomada", afirmou o presidente do BNDES.
 Questionado sobre o motivo de sua presença em um evento de contabilidade, Coutinho ressaltou que vê a adoção de normas internacionais de contabilidade como algo essencial para a confiabilidade do mercado e que o próprio BNDES está atento aos efeitos disso no seu balanço.
 Sobre a elevação da nota de crédito do Brasil para grau de investimento na escala da agência Moody's, o presidente do BNDES considerou que o movimento talvez tenha sido "tardio", mas que é um coroamento da percepção vigente no mundo, de que o risco do Brasil é menor em comparação com o de outros países emergentes.
 
Fonte: Reuters
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