Sexta, 29 de maio de 2020, 08h53
Compras pelas mídias sociais crescem significativamente durante pandemia, segundo pesquisa


Assessoria de Imprensa

CDL Cuiabá

Em mais uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), através do seu núcleo de inteligência de mercado, a entidade levantou informações em relação ao consumidor e suas compras. A ideia é buscar dados acerca do comportamento do consumidor cuiabano frente à pandemia de coronavírus que se instalou no País.

Conforme resultado desta etapa da pesquisa, 66,3% da população da capital não sentiu necessidade e/ou tem realizado compras/pedidos em sistemas de delivery (telefone ou aplicativo do celular), contra 33,7% que concordam que sentiram necessidade de pedidos através desta ferramenta.

Em relação a necessidade e/ou se tem realizado compras/pedidos pela internet (sites comércio eletrônico), 85% dos entrevistados afirmaram que não fizeram esse tipo de compras, contra 15% dos que compraram.

Já perguntados sobre se sentiram a necessidade e/ou tem realizado compras/pedidos pelas mídias sociais (WhatsApp / Instagram e Facebook), 66,2% dos entrevistados discordam muito que sentiram necessidade de realizar compras/pedidos por mídias sociais, contra 33,8% que concordam com a afirmativa.

Para o superintendente da CDL Cuiabá, Fábio Granja, mesmo os dados dos que sentiram necessidade de comprar através de delivery, sites e mídias sociais serem menor dos que não sentiram, os números cresceram significativamente com a pandemia de coronavírus.

“O isolamento social fez com que os brasileiros e não é diferente em Cuiabá, aderissem a esse novo formato de compras. Se fizermos comparações com os anos anteriores, iremos ver esse aumento claramente, principalmente o canal das mídias sociais que tem se mostrado seguro para os negócios devido a interação que gera sensação de proximidade. Toda essa mudança de comportamento é reflexo da alteração da rotina forçada pela covid 19”, afirmou Granja, ressaltando que os itens mais solicitados conforme a pesquisa, é os de alimentação e saúde “porém, itens relacionados a alimentação e saúde já eram mais evidentes. Agora, com a pandemia, outros segmentos também entram nessa lista, como materiais de construção, utensílios, acessórios, confecções, entre outros”.

A pesquisa também buscou dados sobre atuação do comércio, sendo que para 98,7% dos entrevistados, as lojas têm adotado medidas de preservação da saúde dos clientes e 100% concordaram com a afirmativa que o comércio tem cuidado e atenção com os clientes, sobretudo, disponibilizando recipientes com álcool em gel 70% e materiais orientativos.

PERFIL

Durante os dias da pesquisa, o núcleo responsável pelo levantamento de dados entrevistou pessoas do sexo feminino (50%) e masculino (50%), sendo 25% da geração dos Baby Boomers (acima de 56 anos), 22,5%, geração X (de 41 a 55 anos), 27,5% Geração Y (26 a 40 anos), 25% Geração Z (de 18 a 25 anos).

Em relação a profissão dos entrevistados, 43% eram funcionários de empresas privadas, 19% prestadores de serviços, autônomos e profissionais liberais, 12,7% funcionários públicos, 8,9% aposentados, 5% estudantes e 11,4% se enquadravam em outras categorias.


Fonte: CDL Cuiabá
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