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Terça, 19 de janeiro de 2010, 09h53
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Brasileiros estão entre mais dispostos a gastar em supérfluos


A pesquisa coloca o Brasil no terceiro lugar do ranking de otimismo em relação à recuperação econômica. Os consumidores brasileiros e os asiáticos são os mais dispostos a retomar neste ano gastos em despesas que não são tidas como essenciais, como reformas da casa, artigos tecnológicos e férias.
 
Esta é uma das conclusões de uma pesquisa da consultoria Nielsen, que entrevistou em dezembro do ano passado 17.500 usuários de internet em 29 países para saber sobre sua confiança na economia, suas principais preocupações e seus hábitos de consumo.
 
A pesquisa coloca o Brasil no terceiro lugar do ranking de otimismo em relação à recuperação econômica. De acordo com o estudo, o índice de confiança dos brasileiros é de 110, em uma escala de 0 a 200. Apenas Índia e Indonésia estão à frente do Brasil. Há seis meses, o índice brasileiro era de 96, colocando o país na quarta posição.
 
Artigos supérfluos - No Brasil, 49% dos entrevistados consideram que 2010 será um bom ou um excelente momento para voltar a gastar em artigos supérfluos e 38% acreditam que o ano "não será tão bom".
 
A confiança dos brasileiros contrasta com a de outros países latino-americanos. Apenas 33% dos argentinos e 29% dos mexicanos pensam da mesma forma. Nos Estados Unidos, 31% dos ouvidos se disseram dispostos a investir em artigos supérfluos. Segundo a pesquisa da Nielsen, 39% dos brasileiros planejam gastar dinheiro em férias, 43% em artigos tecnológicos e 40% em reformas em suas residências. Apenas 11% dos entrevistados dizem não ter nenhum dinheiro sobrando para gastar com itens que não são essenciais.
 
Confiança global - O índice de confiança dos consumidores ao redor do mundo subiu de 82 para 87 entre junho e dezembro de 2009. "A pesquisa da Nielsen mostra que nos últimos seis meses, os consumidores se tornaram mais confiantes na retomada de crescimento econômico de seus países", disse James Russo, vice-presidente da consultoria. Russo explicou que a expectativa de recuperação econômica é maior nos países em desenvolvimento do que nos desenvolvidos.
 
Mais de 90% dos americanos e dos britânicos ouvidos consideram que seus países continuam em recessão, enquanto 83% dos chineses e 60% dos cingapurianos dizem que suas economias já está crescendo novamente. No Brasil, apenas 32% dos ouvidos acreditam que o país permanece em recessão, enquanto na Argentina e no México esse percentual chega a 69% e a 92% respectivamente. No primeiro trimestre de 2009, 69% dos brasileiros viam o país em crise.
 
Fonte: Site UOL
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