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Quinta, 11 de março de 2021, 14h58
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CNDL defende que é possível manter comércio aberto com responsabilidade e segurança

Conscientes da necessidade de um esforço mútuo para conter o avanço da contaminação da COVID-19 no país, a Confederação Nacional de Dirigentes Lojista (CNDL) vem manifestar-se a respeito das novas determinações para o fechamento do comércio como forma de prevenção da disseminação do vírus.
Convictos da essencialidade do funcionamento do comércio e serviços, setor responsável por 73% do PIB nacional, e o que mais gera empregos no Brasil, repudiamos que as consequências e as medidas punitivas decorrente de aglomerações irresponsáveis e das exceções que descumpriram os protocolos de saúde pública, pelas quais levaram às recentes decisões de lockdown, recaiam sobre aqueles que, de maneira responsável, contribuem para o desenvolvimento social e econômico.
É importante lembrar que a maioria dos estabelecimentos comerciais tem seguido e investido rigorosamente nos protocolos sanitários listados pela OMS, como a exigência do uso de máscaras, limitação de entrada de pessoas nos estabelecimentos, disponibilização de álcool em gel, higienização e demais recomendações, com isso garantindo o funcionamento de suas atividades de forma segura e consciente.
Estamos certos de que o fechamento do comércio abruptamente sem critérios claros e pré-determinados não é o melhor caminho para o enfrentamento da crise sanitária no atual cenário, uma vez que junto a ela reside um problema social. A medida só contribuirá para o agravamento da crise econômica do país e consequentemente para o aumento do desemprego.
Diante do exposto, a CNDL propõe a adoção de medidas fundamentais e eficientes de combate à pandemia como: ampliação do número de leitos, uma vez que em muitos estados vimos o fechamento de centenas de leitos de atendimento à COVID-19 que não foram reabertos; intensificação da fiscalização; realização de campanha nacional de conscientização do Ministério da Saúde, reiterando a necessidade e a importância das medidas de proteção contra a disseminação do vírus; aumento das frotas de transporte público; agilidade na vacinação; diálogo com a sociedade civil organizada, para que os governos estaduais e municipais mantenham um canal aberto e construtivo com as entidades representativas em busca da construção de alternativas conjuntas para o enfrentamento à crise.
Lembramos ainda, que o quadro fica ainda mais agudo para o setor de comércio e serviços quando as medidas emergenciais do governo, como Auxílio Emergencial, implementado para suavizar o choque inicial da crise, já não se apresentam no mesmo formato de quando foi implementado em 2020.
Os empresários brasileiros estão cientes de suas responsabilidades e têm demonstrado compromisso com a implementação em seus negócios dos protocolos sanitários de prevenção da Covid-19, prezando principalmente pela saúde e sobrevivência das pessoas físicas, mas também das pessoas jurídicas. São as atividades da iniciativa privada que garantem a manutenção dos postos de trabalho e ajudam a equilibrar as contas públicas com seus impostos, tão importantes nesta hora.
Neste sentido, também se faz necessária a manutenção das medidas de socorro e amparo aos empregadores, empregados e negócios impactados pela pandemia, uma experiência que se mostrou eficiente na primeira fase da doença no Brasil.
Seguimos confiantes no Plano Nacional de Vacinação e na imunização ampla da população, no nosso entender a principal arma contra a Covid-19.
José César da Costa
Presidente da CNDL
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