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Quarta, 20 de janeiro de 2010, 17h49
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Começa a contratação temporária para a Páscoa


Para quem ainda acredita que o país só começa a trabalhar após o carnaval, o mercado de trabalho anuncia que já iniciaram as seleções para trabalhadores temporários no período da Páscoa. Em Mato Grosso, os currículos já estão sendo solicitados pelas empresas de recursos humanos e a expectativa é que sejam abertas 200 novas vagas para uma jornada com duração de até 40 dias. A Páscoa, juntamente com o Natal e o Dia das Mães, está entre os maiores eventos sazonais em que mais se contrata temporários no Brasil, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
 
"É um trabalho com direito à carteira assinada, pagamento de hora extra, recolhimento de INSS e FGTS. Isso faz com que muitos optem por esses empregos sazonais", afirma a gerente da agência de emprego Gelre, Ana Ataíde. Ela alerta que para ser considerado trabalho temporário, é fundamental que se cumpram as leis trabalhistas. "Caso contrário é exploração". Somente na empresa dela, no ano passado, foram encaminhados cerca de 70 pessoas que trabalharam 35 dias, como repositores em supermercados, degustadores e promotores de venda. A expectativa para 2010 é de que esse número seja superado.
 
Na RH Brasil, a seleção dos currículos já começou. Segundo a gerente Josiane Gimenes, somente a Nestlé anunciou a contratação de 100 candidatos. "Essa também foi a média do de 2009. Acredito que vamos superar". As contratações vão começar em fevereiro. E não é preciso ter experiência na área. A preferência das empresas, segundo Josiane, é pela mistura de trabalhadores experientes com novatos.
 
A média salarial é varia entre R$ 800 e R$ 900. "Para a fábrica as empresas priorizam os candidatos do sexo feminino e jovens". As vagas são tanto para Cuiabá, quanto para as cidades-pólo como Sorriso, Sinop, Rondonópolis e Primavera do Leste. Para os supermercados a preferência é por pessoas do sexo masculino, segundo Ana Ataíde, para o cargo de repositor. No geral, são escolhidos candidatos com idade entre 18 e 30 anos, com 2º grau completo, boa dicção, responsabilidade e vontade de trabalhar.
 
"Não é preciso ter experiência, mas tem que querer trabalhar. Geralmente, quem faz um bom trabalho é procurado novamente pelas empresas para novos trabalhos".
 
Lojas especializadas já atendem clientes - O mercado de chocolate em Cuiabá já está a todo vapor e a procura pela matéria-prima já iniciou nas lojas distribuidoras. Na Sorve e Cia, antiga Casa do Sorveteiro, o primeiro curso já tem até data para começar: no próximo dia 05, antes do carnaval. De acordo com o coordenador da loja, Evandro Alves Porfírio, somente no ano passado foram ministrados 20 cursos como esse. A expectativa para este ano é que esse número aumente. Segundo ele, somente para a venda de produtos, estima-se um crescimento de 25%.
 
No curso, que tem duração de 3 horas, o aluno aprenderá como manipular o chocolate, além de obter dicas básicas para confecção do ovo de páscoa e seus recheios. Cada turma comporta 20 vagas e a inscrição custa R$ 20, segundo Evandro. "Hoje em dia temos desde pessoas procuram aprender para obter uma renda extra até aquele cliente que sabe que a matéria-prima é a mesma utilizada pela indústria e prefere fabricar seus próprios ovos de Páscoa".
 
Há 6 anos atuando no mercado de chocolate, Neide Nantes, já começou seu planejamento de vendas. "Em janeiro definimos para quem vamos vender, quanto vamos comprar, que preço vamos praticar, tudo isso já está sendo acertado". A "mão na massa" começa efetivamente 30 dias da Páscoa, mas para quem adota um padrão de qualidade como ela, o planejamento é fundamental. No ano passado, como trabalhou sozinha, Neide vendeu pouco mais de 400 quilos de chocolate, trabalhados de forma artesanal. "Este ano minha meta é atingir a marca de meia tonelada".
 
Seus ovos são diferenciados e todos têm pesagem garantida, já que os preços seguem os tamanhos, que são os mesmos dos industrializados. "Recolho imposto e contrato pessoas para trabalhar nessa época. Tenho meus próprios vendedores. Quem compra de mim só não paga a marca". Segundo ela, muitas pessoas criaram uma falsa ideia sobre o ovo não industrializado por que não estabelecem critérios para a compra.(SS)
 
Fonte: Jornal A Gazeta
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