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Quarta, 17 de fevereiro de 2010, 14h33
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Comércio Eletrônico: liderança é de MT


O consumidor mato-grossense está entre os que mais usam o comércio eletrônico para fazer compras. No ano passado o valor das transações ultrapassou a cifra de R$ 1 bilhão, com mais de 1 bilhão de acessos registrados. Esses números representam nada menos do que 18% de todo o movimento de compras pelo e-commerce no Brasil, que registrou 5,6 bilhões de acessos e R$ 6 bilhões em negócios.

 

O resultado manteve Mato Grosso no topo do ranking brasileiro com o tíquete de compras mais alto do país (R$ 392), contra média nacional de R$ 317, segundo a TN Brasil, portal de negócios com foco para a inclusão e incentivo às empresas ao comércio eletrônico e divulgação de oportunidades de negócios entre Mato Grosso e o mundo.

 

“Em médio prazo, Mato Grosso passará a ser mais vendedor do que comprador no mundo da Internet”, afirma o diretor da TN Brasil, Ivo Debona.

 

“As empresas mato-grossenses ainda não despertaram para o uso da Internet para vender seus produtos. As compras são realizadas por grandes empresas que possuem matriz ou filiais fora do Estado. Temos que utilizar mais este mecanismo para vendas”, sugere.

 

No comércio local, as vendas das empresas mato-grossenses dizem respeito mais às passagens aéreas e locação de veículos. O segmento de passagens representa 54% e, de locação, 12%. O restante das vendas são eletrodomésticos, livros, CDs e outros produtos.

Debona conta que após a confirmação de Cuiabá como uma das subsedes da Copa 2014, o aumento dos internautas a procura de imóveis em Mato Grosso foi de 17%. No item outros acessos, as palavras mais usadas são representação, emprego e Pantanal.

 

Ele diz que falta conscientização das empresas locais para utilizarem mais o mecanismo para vender seus produtos. “O mato-grossense tem o hábito de comprar pela Internet produtos de empresas fora do Estado, mas dentro de alguns anos as empresas locais que investirem no comércio eletrônico estarão ampliando o atendimento desta demanda existente no Estado”.

 

Segundo Ivo Debona, o mercado de Mato Grosso está sendo usado mais para localização de produto. “O consumidor acessa a Internet e localiza a empresa e o produto desejado. Ele sabe que vai encontrar [a mercadoria], mas usa o meio eletrônico para localizar. Na outra ponta, o empresário recebe a informação e entra em contato, informando o seu produto”.

 

“Aqui o comércio eletrônico já está começando a chamar a atenção dos empresários e acreditamos que nos próximos anos boa parte dos negócios estará sendo feito pela Internet”, diz.

 

Para Debona, as vantagens para quem está vendendo estão principalmente na redução dos custos. “O comércio eletrônico quebra distância, seja para comprar, vender ou buscar parcerias. Não fazemos concorrência direta com o comércio tradicional, mas auxiliamos vendas. No final, o comprador pode ter uma economia de até 20%% no preço final do produto”.

 

“Além disso, o comércio eletrônico permite que o empresário tenha um quadro de funcionários mais enxuto e com um sistema administrativo comercial muito mais dinâmico. As pessoas falam que estamos em uma era digital, mas estamos vivendo na realidade uma filosofia digital”, salienta.

 

Segundo Ivo Debona, os produtos mais procurados são eletroeletrônicos, CDs/DVDs, imóveis, carros, máquinas agrícolas, autopeças e acessórios.

 

Fonte: Diário de Cuiabá

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