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Quarta, 31 de março de 2010, 09h16
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Como não cair no ‘conto do vigário’

 Quer aprender a identificar e fugir de golpes, fraudes e dos falsos seqüestros que têm apavorados muitas famílias? A convite da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL), o professor Arnaldo Ferreira dos Santos, especialista em grafoscopia e documentoscopia, está na capital ministrando cursos para empresários e consumidores.

 Hoje, 30, a partir das 18h30, na sede da CDL, no cruzamento da Avenida Getúlio Vargas com a rua Marechal Deodoro, Santos ministrará a segunda palestra da viagem a Cuiabá.

 

Ontem, dezenas de empresários e comerciários apreenderam a identificar notas de dinheiro falsas, a identificar cartões clonados e até canetas usadas para preencher cheques com tinta falsa que faz a letra desaparecer para que o documento possa ser usado na aplicação de golpes.

 

“Dono” de mais de 100 identidades, oito passaportes e dezenas de cartões de crédito, o especialista mostra como é fácil ser várias pessoas, das mais diversas profissões, quando alguém de embrenha no mundo da criminalidade.

 

Professor de academias de polícia de estados como São Paulo, Santa Catarina e Paraná, Arnaldo Ferreira dos Santos, que é advogado criminalista e perito da Polícia paranaense, diz que a boa-fé, ingenuidade, desinformação e o julgamento pela aparência são os ingredientes que fazem o sucesso dos falsários.

 

“Na dá para imaginar que alguém que ganhou um prêmio de R$ 40 mil vai vender o bilhete premiado por R$ 3 mil”, exemplifica o especialista, lembrando que mesmo assim milhares de pessoas ainda caem no golpe do “Bilhete Premiado”, um dos mais antigos.

 

Não alimentar a conversa com pessoas que oferecem prêmios, telefonam ou passam mensagem sobre premiações inesperadas é um bom começou para não cair em golpes, diz. O máximo que se deve fazer, se a abordagem ocorrer na rua ou em casa, é observar a fisionomia dele para que possa denunciá-lo à polícia. “Se você não caiu, outra pessoa cairá”, frisou.

 

Santos citou alguns truques e cuidados que lojistas e consumidores podem adotar para se prevenir de golpes que estão sendo ensinados no curso. Escrever no cartão de crédito a frase “favor exigir identidade”, usando caneta com tinta especial, daquelas usadas para fazer anotações em CDs, pode inibir o uso em caso de furto.

 

Já no caso de cheques, não aceitar o preenchimento em máquinas próprias, como as que existem em grades lojas pode evitar truques que fazem a tinta sumir. Conforme ele, há uma técnica que utiliza o micro-ondas para apagar o valor do cheque para, assim, torna-lo, literalmente, um cheque assinado em branco. Mais Informações sobre a palestra: (65) 36151583/1503/1582.

Fonte: Diário de Cuiabá

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