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Terça, 01 de dezembro de 2009, 08h59
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Gestão sustentável é essencial para 32%


Jorge Gerdau: visão que contempla o tripé econômico, social e ambiental "deve ser gerenciada como um sistema único",  Uma em cada três empresas (32%) tem a sustentabilidade entre os pontos essenciais para seus negócios. Essa busca do equilíbrio entre os aspectos econômico, social e ambiental na gestão promete avançar: outros 25% das companhias já possuem políticas e práticas de sustentabilidade em suas atividades e procuram agora integrar a visão em seus principais processos. A presença mais expressiva das preocupações com a sociedade e o ambiente no mundo corporativo foi detectada em pesquisa realizada pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) com suas associadas.
 
A adoção de práticas diferenciadas, segundo os entrevistados de 112 empresas, agrega valor ao negócio em várias frentes. Melhorias da imagem (20%), do capital humano e aprendizado organizacional (18%) e em processos de gestão (12%) foram alguns dos ganhos identificados.
 
O levantamento, orientado pelo ex-reitor da Universidade de São Paulo (USP) Jacques Marcovitch, foi apresentado sexta-feira, em São Paulo, no evento de homenagem aos vencedores do Prêmio Eco 2009, iniciativa de reconhecimento das empresas que adotam práticas sustentáveis, realizada em parceria pelo Valor e pela Amcham. Para que a gestão voltada para a sustentabilidade evolua, alertou o professor, é preciso incorporar aos processos o empreendedorismo e a busca de soluções inovadoras.
 
"Precisamos evoluir na nossa concepção de construção desse processo", concordou Jorge Gerdau Johannpeter, presidente do conselho da administração da Gerdau, convidado de honra do evento. Ele considera necessárias transformações culturais e comportamentais de forma que a sustentabilidade seja, no futuro, uma "pressão que venha de baixo para cima". O empresário avalia também que a visão que contempla o tripé econômico, social e ambiental, embora já esteja mais consolidada, "deve ser gerenciada como um sistema único e integrado".
 
A inovação para a sustentabilidade, considerada como um motor de evoluções, foi o principal aspecto dos 89 trabalhos, de 75 empresas, que concorreram na 27ª edição do Prêmio Eco em quatro categorias: modelos de negócios, projetos, processos e produtos. Em cada uma delas foram premiados três projetos - dois de grandes empresas (faturamento acima de R$ 100 milhões) e um de pequena ou média (receitas entre R$ 15 milhões e R$ 100 milhões). Três jurados examinaram cada iniciativa e uma auditoria da BDO Trevisan finalizou o processo.
 
Os vencedores da edição 2009 foram: Codevasf, Klabin e Maubisa Agricultura (novos projetos); Cabanellos Schuh Advogados, Itaipu e Mars Brasil (processos); IntelCav, Artecola e Dedini (produtos); Surya Brasil, Santander e Natura (modelo de negócios).
 
Fonte: Valor Econômico
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