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Terça, 18 de maio de 2010, 08h16
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Mão-de-obra empregada em MT avança 165%
O saldo de empregos com carteira assinada em Mato Grosso totalizou 18,75 mil trabalhadores no acumulado de janeiro a abril deste ano. Na comparação com o quadrimestre de 2009, quando pouco mais de 7 mil estavam empregados, a evolução é de 165%. Grande parte deste avanço se deve à retomada da construção civil, após a temporada de chuvas que marca os meses de janeiro, fevereiro e março e ao período de consolidação da industrialização no Estado. Saldo é a diferença entre admitidos e demitidos em um mesmo período.
O resultado dos quatro primeiros meses do ano coloca o desempenho estadual como o segundo melhor da região Centro-Oeste, superado apenas pelo observado em Goiás (+51.828 postos).
Como mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), divulgados ontem, a construção civil gerou 1.477 vagas, o maior crescimento de abril, 4,62% frente o mês anterior. Indústria de transformação e comércio seguem como grandes empregadoras do mês, com saldo acima de mil efetivações, sendo 1.210 (1,28%) e 1.004 (0,73%), respectivamente. Outra grande recrutadora de mão-de-obra, a agropecuária, fechou mais um mês com saldo negativo (-1,05%), indicando a pausa nos trabalhos no campo, com o fim da colheita safra 09/10 de soja e com a conclusão dos plantios de safrinha, milho e algodão.
Como explica o Sindicato das Indústrias da Construção de Mato Grosso (Sinduscon), Mato Grosso, mais especificamente a capital, Cuiabá, vive um ciclo natural de expansão imobiliária, que ganha mais força na medida em que o agronegócio desponta. Abril tem como característica a retomada dos projetos após o período chuvoso. Além destes dois fatores, chuvas e ciclo natural, as obras referentes ao PAC e à Copa 2014, já começam a pesar favoravelmente ao segmento.
O presidente da Federação das Indústrias no Estado (Fiemt), Jandir Milan, pontua que a indústria da construção civil e da transformação – principalmente a voltada à produção de alimentos – empregaram em abril 72% do total efetivado no Estado. Do saldo de empregados de 3.421, a indústria (as duas modalidades) efetivaram 2.687 trabalhadores. “O Estado caminha a passos largos e firmes rumo à industrialização. Os dados que analisamos mês a mês provam que estamos com esta atividade consolidada. E o resultado é este: Satisfação”, resume Milan.
O presidente da Fiemt reforça ainda que a participação da indústria permite uma outra análise, “a de que a maior parte dos efetivados estão trabalhando em um segmento que propicia mobilidade de cargos e funções, maior remuneração e o melhor, emprego firme, não vulnerável e nem sazonal. São pelos menos três ou quatros anos no mesmo local e isso, faz muita diferença. Emprego consolidado é um diferencial”.
Ainda como aponta Milan, os cerca de 19 mil empregos efetivados em quatro meses no Estado indicam que ao final de 2010, o contingente poderá chegar a 60 mil, “se o ritmo for mantido”.
ABRIL – Depois da retração de 0,13% de março contra fevereiro, abril fechou com incremento de 0,67%, ao contabilizar saldo de 3.421 empregos celetistas (carteira assinada), em relação ao estoque anterior (março). No mês passado foram admitidos 31.756 trabalhadores e demitidos 28.335 mil, o que resulta em um saldo de 3.421 efetivações.
MUNICÍPIOS – Entre os municípios com mais de 30 mil habitantes – que são objeto do Caged – deu o óbvio: os grandes pólos demográficos e industriais do Estado lideram o ranking de abril. Cuiabá está no topo com o maior saldo entre demitidos e admitidos, 1.843 e incremento de 1,34%, seguido de Várzea Grande, 650 efetivações (+1,77%), Rondonópolis, saldo de 420 empregados (+1,06%) e Sinop com saldo de 297 efetivações (+1,32%).
Fonte: Jornal Diário de Cuiabá
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