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Terça, 10 de agosto de 2010, 16h16
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Resposta à publicação do jornalista Alexandre Aprá

Em resposta ao publicado pelo jornalista Alexandre Aprá, no Diário de Cuiabá do dia 07 de agosto, como nota assinada, sobre o projeto Faixa Verde, a diretoria da CDL Cuiabá esclarece:

 

  • O Faixa Verde é um projeto licitado, num processo divulgado e de livre acesso a qualquer empresa, tendo a Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL Cuiabá, ganho a referida licitação;
  • Os denominados “cobradores” não são “estranhamente contratados” como colocou o jornalista, mas contratados com registro em Carteira de Trabalho, treinados e efetivados, podendo seus registros ser conferidos a qualquer tempo.
  • Não entendemos a colocação “os cobradores são estranhamente contratados pela CDL Cuiabá em troca de algo que não se sabe o quê...”. Quando falamos de trabalhadores contratados, via processo legal e registrado, exerce-se uma atividade igualmente prevista no objeto da licitação, recebendo-se por tal, conforme a Lei, um salário comercial;
  • Acrescentamos que o livro caixa do projeto Faixa Verde é parte de uma averiguação mensal, feita por membros do Conselho, composto por representantes de várias organizações, dentre elas prefeitura, Câmara de Vereadores, Ministério do Trabalho, etc.
  • A entidade mantém os registros de todo o movimento nos moldes de balancetes e com todos os documentos de prestação de contas, conforme a exigência da Lei;
  • Ao ganhar a licitação do Projeto Faixa Verde, a CDL Cuiabá visou a garantia de estacionamento nos espaços públicos, dentro do sistema rotativo, como já existe nas grandes cidades e lembrando que a falta de estacionamento na parte central da cidade era um dos problemas que agravavam a situação do Comércio e até dos cidadãos que vinham pagar suas contas e fazer suas compras, vítima de pessoas que deixavam seus carros o dia todo na vaga, além de serem incomodados pelos flanelinhas.

Desta forma, a Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL Cuiabá, que não se posiciona sobre candidato político algum ou partido político qualquer, vem a público colocar ao jornalista que não misture realidade e fatos documentados com finalidade políticas ou reclamações pessoais, o que muito compromete a fonte das informações colocadas contra CDL e Faixa Verde.

 

A diretoria da CDL Cuiabá

 

Artigo publico por Alexandre Aprá, Diário de Cuiabá, de 07/08/2010:

A vergonhosa “Faixa Verde”

Não tem como negar: o projeto “Faixa Verde”, criado pelo ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB), e mantido pelo atual prefeito Chico Galindo (PTB), é simplesmente uma vergonha! Não pelo projeto em sim, isoladamente.

Mas, na verdade, por ser uma cobrança feita sobre um produto que não é entregue. É simples. Sistemas de estacionamento rotativo existem em várias cidades brasileiras que cobram pelo estacionamento em determinados pontos da cidade, mas que oferecem o mínimo de razoabilidade para efetuar tal cobrança.

Que o trânsito de Cuiabá também é uma vergonha, todo mundo já sabe. Mas, a falta de um mínimo de infra-estrutura das ruas e avenidas, principalmente no centro da cidade, tornam o tal “Faixa Verde” um verdadeiro roubo ao bolso do cidadão.

Qualquer gestor decente deveria ter vergonha na cara ao tentar cobrar estacionamento em via pública num trânsito que é um verdadeiro caos, como é o caso de Cuiabá!

Vamos aos exemplos mais caros: o que fez (ou faz) a prefeitura de Cuiabá, que cobra as taxas do Faixa Verde, para tentar melhorar, readequar ou ampliar as áreas críticas de estacionamento no centro da cidade? Qual o investimento da Prefeitura de Cuiabá para aumentar o número dessas vagas?

Essas perguntas, que não têm respostas, já são suficientemente razoáveis para concluir que a cobrança de estacionamento pela Prefeitura é um roubo. Sim. R-O-U-B-O!

Isso, claro, sem entrar no mérito das ruas esburacadas, semáforos queimados ou que funcionam como se fossem um pisca de árvore de natal, ou seja, que só se enxerga no período da noite.

Além disso, outro grande debate que se deve travar é: para onde está indo o dinheiro do Projeto Faixa Verde? Os “cobradores” são, estranhamente, contratados pela Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL), em troca de algo que não se sabe o que. Sem qualquer processo licitatório.

“Nada, nada” alguns milhares de reais são roubados todos os meses por esse projeto do bolso do contribuinte. Mas não se sabe, ao certo, para onde esse dinheiro todo está indo. Deveria o prefeito se preocupar em dizer para onde vai. “Nada, nada” 2012 está bem aí...!



*ALEXANDRE APRÁ é jornalista

alexandre.apra@diariodecuiaba.com.br

 

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