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Terça, 12 de janeiro de 2010, 09h28
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Trabalhador que se regularizar será isento de impostos federais


Para quem deseja sair da informalidade e se enquadrar no programa Empreendedor Individual é necessário que tenha uma renda máxima anual de R$ 36 mil, o equivalente a até R$ 3 mil mensais. Ao se formalizar, o trabalhador não terá o mesmo ônus das grandes empresas. Ele ganhará também isenção de vários impostos, segundo o presidente da Jucemat, Roberto Peron. Empreendedores na área de comércio e indústria, como vendedores ambulantes e artesãos, pagarão um valor fixo mensal de 11% do salário mínimo (hoje R$ 56,10) como contribuição à Previdência Social, mais R$ 1 de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
 
Já os prestadores de serviços pagarão também R$ 56,10 de Previdência, mais R$ 5 de Imposto Sobre Serviço (ISS). Nenhum empreendedor de qualquer categoria pagará impostos federais. Prestando serviço em 15 áreas diferentes que vão de carpintaria à hidráulica; de acompanhante a pedreiro, e de elétrica à segurança especializada, o "Marido de Aluguel", como se autointitula Cléverson Melo, afirma que sempre preferiu trabalhar por conta própria. "Eu sempre fui um curioso e fazia muitos cursos sobre tudo o que eu queria saber. Quando aprendi tudo, resolvi colocar em prática meu conhecimento oferecendo um serviço que está cada vez mais escasso"
 
Segundo ele, as empresas especializadas em manutenção e instalação não se interessam mais pelos pequenos serviços. Para trocar um ar condicionado, por exemplo, ele afirma que seriam necessários 3 profissionais diferentes: pedreiro, eletricista e pintor. "Eu faço o serviço de todos sozinho".
 
Há quase 2 anos em Cuiabá, ele decidiu morar em Mato Grosso por conta de um golpe que sofreu no mercado de próteses dentárias, no interior de São Paulo. "Já estive no topo, dava aula para cursos de próteses, auxiliava até mesmo professores de faculdade e tinha minha própria empresa". O espírito empreendedor, segundo ele, está no sangue da família. "Quando tinha 14 anos trabalhei como auxiliar de escritório, de carteira assinada. Meu pai insistiu para eu ver que caminho seguiria. Preferi ser dono do próprio negócio". Além da falta de capital para investir, Melo conta que esbarra em um fator cultural: o preconceito com o nome "Marido de Aluguel". "Acredito que com a propaganda intensiva isso vai mudar". Por isso ele apostou na criação da página www.doutorps.wordpress.com.
 
Fonte: A Gazeta
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