BC: Inflação acumulada projetada para 5,8%
Segundo o Banco Central as taxas de inflação acumuladas em doze meses seguem em elevação, mas com perspectiva de reversão no segundo semestre de 2011. Na nota publicada hoje, 29, o BC informa que no seu cenário de referência, as projeções para a inflação apontam taxa de 5,8% no acumulado deste ano e 4,8% no acumulado de 2012. Já para o segundo trimestre de 2013, “a projeção se encontra em 4,4%”. Nesse cenário, a inflação mensal mostra certa moderação, em parte, reflexo do arrefecimento dos preços dos alimentos e da reversão, em casos específicos, de reajustes de preços administrados ocorridos no primeiro trimestre deste ano.
No relatório completo de junho o BC informa ainda que no Brasil “o mercado de crédito deve continuar contribuindo, em ritmo mais moderado, para a expansão do investimento e do consumo. De fato, as operações de crédito do sistema financeiro nacional têm registrado ritmo de expansão mais moderado, em resposta a ações macroprudenciais e ações de política monetária recentemente implementadas. No âmbito de comércio, a notícia é extremamente relevante, dado o fato do consumo brasileiro estar muito ligado a esta modalidade de pagamento – crediário.
A evolução do Produto Interno Bruto (PIB) nos dois últimos trimestres de 2010 e no primeiro trimestre de 2011confirma a avaliação do Banco Central, expressa nos últimos Relatórios de Inflação, de que as taxas de crescimento têm se deslocado para níveis mais compatíveis com o crescimento de longo prazo. No que se refere à demanda, observou-se continuidade do crescimento das vendas do comércio, impulsionadas pela confiança dos consumidores, pelo desempenho do mercado de trabalho e pela ampliação, ainda que com certa moderação, do crédito.
“Importante destacar que, após significativo recuo decorrente da crise financeira internacional, os investimentos se recuperaram forte e rapidamente e continuam a apresentar taxas robustas de crescimento. O mercado de trabalho se mostra aquecido, a despeito de sinais incipientes de moderação. O nível de emprego tem crescido de forma vigorosa e gerado as mais baixas taxas de desemprego desde o início do cálculo da série com a metodologia correntemente empregada (em março de 2002)”, relata ainda o BC. (Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Honéia Vaz)