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Quarta, 06 de outubro de 2010, 10h21
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Classe C: mulheres são chefes das famílias

As mulheres comandam 32% das famílias de classe C no Brasil, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (5) pelo Ibope Mídia Brasil, com dados referentes a 2009. Nas camadas mais altas da população, o percentual de mulheres que são chefes de famílias é menor: nas classes A e B, apenas 25% delas estão à frente das famílias. "As mulheres são mais chefes de família na classe C e elas também decidem o que comprar para a casa", destaca Dora Câmara, diretora comercial do Ibope Mídia.

 

A pesquisa ouviu cerca de 20 mil pessoas com mais de 12 anos nas principais regiões metropolitanas do país. Elas foram divididas por classes conforme o Critério Brasil de classificação econômica, que leva em conta a posse de bens para dividir a população. No caso da classe C - identificada pelo estudo como a nova classe média brasileira -, a renda mensal varia entre R$ 600 e R$ 2,099 mil. Conforme o levantamento, a classe C também é mais jovem e composta por uma maioria de afrodescendentes (negros e herdeiros da miscigenação). Em Salvador, por exemplo, 41% da classe C é negra, enquanto em Brasília o percentual é de 22%. A pesquisa informa ainda que quem está na classe C é geralmente mais saudável. Pela classificação utilizada, com base no Critério Brasil, 31% da classe AB1 está acima do peso - na classe C1 (uma subdivisão da classe C), este percentual é de 27%. "Talvez porque as pessoas da classe C andem mais para ir ao trabalho ou se alimentem melhor, sem excessos, elas são mais saudáveis", explica Dora.

 

Idiomas - Na área de educação, no entanto, a classe média ainda leva uma desvantagem em relação às camadas mais altas. O Ibope Mídia revelou que 23% da população de classe C fala outro idioma e apenas 7% fala o inglês. Do total da população brasileira, 12% falam inglês e, entre as pessoas da classe A, a porcentagem chega a 25%. "A maioria da classe C tem o Ensino Médio, mas à medida que a pessoa melhora, ela quer estudar mais", acrescenta Dora. Outro ponto de destaque é que, na classe C, os homens vivem menos. Os dados do Ibope Mídia revelam que, no estrato AB da população, 12% dos homens possuem entre 55 e 64 anos. Na classe C, a porcentagem de homens nesta faixa é menor, de 9%.

Com relação ao consumo, a classe C também compra menos pela internet e costuma planejar bem as compras, principalmente as mais caras. Veja mais no www.gazetadigital.com.br

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