whatsapp
Notícias /
Quarta, 10 de março de 2010, 09h45
| Tamanho do texto A- A+

Governo: anúncio de staff provoca reações


Vazamento de informações dando conta da montagem do novo staff do vice-governador Silval Barbosa (PMDB), que assume dia 31 de março a administração do governo do Estado, provocou reuniões às pressas no Palácio Paiaguás, sede do Executivo estadual. Mesmo preferindo tratar o assunto como confidencial, não foi possível segurar as primeiras conversações. Ontem, no princípio da noite, o governador Blairo Maggi e o vice se reuniram com o secretário da Fazenda, Eder Moraes que deverá ser remanejado para a Casa Civil.

 

Às 20 horas, a reunião havia acabado. Eder Moraes anunciou que outro encontro em local não divulgado foi marcado para tarde de hoje.

 

Silval assumirá o comando do Estado a partir de abril com várias mudanças no staff. Cinco delas ocorrerão porque os secretários vão se desincompatibilizar dos cargos para disputar a eleição. Os outros sete alegam motivos pessoais e para acompanharem a disputa eleitoral de Maggi a uma das duas vagas para o Senado.

 

Nove deverão permanecer secretários, mas não estão descartadas trocas entre os titulares das pastas e a função que cada um terá no processo administrativo e eleitoral, pois após assumir em definitivo os destinos político e administrativo de Mato Grosso, Silval Barbosa terá nove meses de mandato caso não seja reeleito.

 

O vice admitiu que vem discutindo a nomeação do médico Kamil Fares na Secretaria de Saúde. Ele deverá substituir Augustinho Moro. Ele também admitiu que poderá remanejar para a Casa Civil o atual secretário de Fazenda, Eder Moraes. Chegou a cogitar a possibilidade de Eder acumular duas pastas, sendo a outra a de Justiça e Segurança Pública, mas ressaltou que a prioridade é evitar esse tipo de coisa. Veja mais detalhes de como deve ficar o staff no quadro ao lado.

 

Silval também negou que estaria sofrendo pressão do PMDB na composição da nova equipe, o que foi considerado ideal pelo governador Blairo Maggi (PR). "Ninguém está me pressionando, nem o meu partido. Nenhum nome foi apresentado por ninguém, muito menos pelo Carlos Bezerra (presidente estadual do PMDB)".

 

Ao falar do assunto, Maggi recomendou aos peemedebistas que deixem Silval administrar com liberdade. Citou que os demais partidos governistas, como o PR e PP, já fazem isso. O receio de muitos aliados é que a administração de Silval fique nas mãos do presidente do PMDB, deputado Carlos Bezerra. Alegam que o vice poderia ter desgaste ao vincular a imagem ao dirigente da sigla que mesmo acumulando desgastes, sobrevive na política há pelo menos 40 anos.

 

Fonte: Jornal A Gazeta

PARCEIROS

CDL Cuiabá © 2019 - Todos os direitos reservados - (65) 3615-1500

Sistema CNDL