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Segunda, 04 de janeiro de 2010, 09h28
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Incubadoras: ações diferenciadas que revolucionam o mercado


Empresas, empreendimentos e até projetos e incubadoras com perfis inovadores podem se beneficiar e agregar valor a seus produtos através do fundo de capital semente Criatec. O edital, que já foi lançado, recebe propostas até o dia 26 de fevereiro. Cada associação vencedora pode receber até R$ 50 mil. O valor total ultrapassa R$ 1 milhão. A expectativa é de que o montante já seja liberado no primeiro semestre de 2010.
 
Os recursos do fundo, criado em 2007 pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), advém do próprio BNDES e do BNB. Segundo o superintendente do Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene) do BNB, José Narciso Sobrinho, o investimento é não re-embolsável e deve ser aplicado em empresas emergentes inovadoras. O objetivo é desenvolver algumas potencialidades entre os setores econômicos.
 
``A inovação é qualquer processo que leve a empresa a lançar um produto ou melhorar sua produtividade e os processos de produção``, destacou. Ele ressaltou que não apenas o investimento em tecnologia vai ser levado em consideração na hora de escolher os beneficiados com o Criatec. ``Às vezes determinado setor precisa apenas de uma consultoria, uma capacitação dos empresários``, acrescentou.
 
Os projetos precisam ser apresentados por empresas sem fins lucrativos, como associações de setores com mais de três anos de atuação ou Universidades. O montante poderá ser aplicado em investimentos ou aquisição dos equipamentos.
 
``Este é um recurso para dar um impulso inicial no processo de inovação``, descreveu. As empresas selecionadas vão precisar implementar os projetos em um prazo médio e 12 a 18 meses, apresentando ao final um relatório que comprove a contrapartida.
 
Empréstimo
 
O BNB também investe em linhas de crédito para inovação. A Fortal Indústria e Comércio de Churrasqueiras LTDA com sede em Eusébio, por exemplo, obteve dois empréstimos junto ao banco para comprar novos equipamentos e se estabelecer no mercado cearense.
 
``Nós somos pioneiros. Tudo que é novo, é inovação``, defendeu o proprietário da empresa Pedro Pedron ao lembrar que a churrasqueira produzida tem um baixo consumo de carvão. São fabricadas cerca de 250 unidades por mês.
 
Fonte: Jornal O Povo
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