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Quarta, 23 de dezembro de 2009, 09h36
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Inflação oficial desacelera e fecha ano em 4,18%

A  inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) desacelerou em dezembro, refletindo principalmente o alívio nos custos de alimentação. O indicador subiu 0,38% neste mês, após elevação de 0,44% em novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira.

 

Em 2009, o indicador acumulou alta de 4,18%, bem abaixo dos 6,1% de 2008. O IPCA-15 é considerado uma prévia do IPCA, o índice que serve de referência para a meta de inflação do País. A metodologia de cálculo é a mesma, apurando a variação de preços para famílias com renda de até 40 salários mínimos em 11 regiões metropolitanas. A diferença está no período de coleta, já que o IPCA mede o mês calendário.

 

A taxa dos preços dos alimentos arrefeceu de 0,39% para 0,17% entre novembro e dezembro, uma vez que itens como arroz e feijão ficaram mais baratos, assim como o tomate, leite pasteurizado, carnes, entre outros produtos importantes no orçamento familiar, informa o IBGE.

 

Transportes mostrou desaceleração, mas manteve-se com alta razoável, registrando inflação de 0,82%, ante 0,95% em novembro. Em parte, isso foi influenciado pela alta de 46,56% nos preços de passagens aéreas, enquanto veículos novos, álcool e gasolina diminuíram o ritmo de alta.

 

No mercado de DI, as taxas abriram em alta após a divulgação do dado, apesar de o resultado ficar dentro do intervalo das projeções. Às 9h56, o contrato de DI para janeiro de 2011 situava-se em 10,39%, ante 10,34% no ajuste da véspera.

 

Sávio Borba, gestor de renda fixa da Infinity Asset, citou que o dado ficou acima da mediana e muitos players aproveitaram para zerar as posições vendidas, em particular após o "recado" do diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, de que é melhor prevenir do que remediar. "A pouca liquidez, contudo, pode influenciar preços pois potencializa os movimentos de zerada", ponderou Borba.

 

Arthur Carvalho Filho, economista-chefe da Ativa Corretora, também notou altas um pouco maiores nos núcleos do indicador. De acordo com cálculos próprios, o núcleo por exclusão subiu 0,44%; o por médias aparadas sem suavização, 0,34%; e o por médias aparadas com suavização, 0,42%. Em novembro, esses núcleos situaram-se em 0,40%, 0,37% e 0,37%, respectivamente.

 

Fonte: Reuters News

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