Um dos assuntos mais falados no meio comercial atualmente é o Cadastro Positivo. Com a chegada desta modalidade, que perfaz um banco de dados "de bons pagadores", há possibilidade também de se reduzir os juros para determinado perfil de consumidor com histórico positivo de adimplência. 

De um lado, é interesse do consumidor se manter com "ficha limpa", visando obter os benefícios do juro menor. E, para o advogado da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá), Otacílio Peron, de outro lado haverá mais segurança para o lojista, reduzindo a inadimplência. “Hoje somente é avaliado quem nunca foi negativado, se o consumidor tem seu nome incluso ou não em algum banco cadastral por inadimplência. Com o cadastro positivo o comerciante pode visualizar o histórico de consumo do cliente. Isso vai trazer uma proteção maior ao empresário, pois terá um conhecimento mais amplo do perfil de seus consumidores”, esclarece ele.

Além disso, o advogado coloca os benefícios aos consumidores. “Vai evitar o grande endividamento das pessoas, o que também deve provocar uma queda na inadimplência. Os consumidores compulsivos terão um freio. Ajuda o consumidor a não se endividar sem necessidade”, coloca, lembrando que "por outro lado o cadastro positivo é um estimulo à adimplência, para que o perfil do consumidor não seja manchado, ao contrário, seja sempre o perfil de um bom pagador, refletindo em maior acesso ao crédito e maior poder de barganha”, conclui.

MPEs - Para as Micro e Pequenas Empresas (MPEs) também sentirão o reflexo positivo da medida, é o que aponta a análise realizada pelo Sebrae. O projeto, aprovado pelo Senado Federal, e que ainda aguarda o aval presidencial, tornará o acesso ao crédito mais barato para os empresários e diminuirá o risco ao conceder financiamentos.

“Com o Cadastro Positivo, o país dá um passo importante no sentido de aumentar a segurança no sistema financeiro. Mais do que isso, caminharmos na linha da inclusão financeira com benefícios para empresas, em especial, àquelas de pequeno porte, que historicamente são adimplentes”, avalia o diretor-técnico do Sebrae, Carlos Alberto dos Santos, ao destacar que não se trata de uma medida isolada. “Ela faz parte de uma série de providências anteriores por parte do governo federal para manter a estabilidade monetária da nossa economia”, afirma.(Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Thalita Marques)

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