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Quarta, 22 de junho de 2011, 11h18
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Comércio apresenta alta geração de emprego no acumulado até maio

*Entre abril e maio houve queda no número de empregos formais
 
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), mostram que, no acumulado em cinco meses, as contratações atingiram 21.549, em Mato Grosso. Comparado com o mesmo período de 2010, representa um aumento de 11,08%. Só no Comércio, até maio, foram contratados 2.966 funcionários com carteira assinada, 31,3% mais que no ano passado. “É possível observar que apesar de todas as medidas do governo o Comércio continua avançando nas vendas. A índices menores que nos anos anteriores, mas ainda positivo”, enfatiza Paulo Gasparoto, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL Cuiabá).
Entretanto, entre maio e abril, o número de empregos com carteiras assinadas no Comércio caiu. Em abril foram registradas 267 contratações, enquanto que em maio este número foi negativo (-142). Em números gerais, levando em conta todos os setores, foram registrados 3.626 novos postos, montante 1077% maior que no ano passado, quando foram 308 vagas ocupadas.
Para Gasparoto, os números são reflexo da queda nas vendas. “Se avaliarmos que as vendas caíram por causa das medidas restritivas de consumo do Governo Federal, é certo que as vagas de emprego e a empregabilidade também tende a cair”.  Ele explica que na planilha de custos de uma empresa do Comércio, geralmente, a folha de pagamento do RH é um dos itens de maior custo. “A relação custo-funcionários x faturamento precisa resultar em percentual positivo para que se mantenha o quadro de empregados ou para que se contrate mais ou, no lado negativo como vem ocorrendo, se demita”. Conforme aponta, se não há demanda ou há redução de consumo, não há como ter estabilidade de emprego.
Outra discussão levantada por Gasparoto é a carga tributária cobrada no País. “A verdade é que diferente de países do mundo todo em que se estimula o crescimento e desenvolvimento, no Brasil temos medidas de contenção”. E alerta que é preciso que cada comerciante busque estratégias para melhorar suas vendas e avançar apesar deste contexto. “E, por outro lado, o governo precisa entender que todos deixam de ganhar com Inflação, com aumento de carga tributária, pois para haver maior geração de renda, é preciso mais emprego. O consumo depende da geração de renda e trabalho", explica o presidente. “E a arrecadação de impostos aumenta ou diminui de acordo com o índice de consumo, produção, e comercialização”, conclui.
Brasil - Até maio, foram gerados 1.171.796 postos de empregos formais. Historicamente é o segundo melhor resultado do Caged, ficando atrás apenas do registrado em 2010, quando foram abertos 1.383.729. Só no quinto mês do ano a geração de empregos com carteira assinada chegou a 252.067. Todos os setores registraram aumento na geração de empregos. (Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Thalita Marques/Honéia Vaz)
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