whatsapp
Notícias /
Quarta, 11 de maio de 2011, 08h28
| Tamanho do texto A- A+

E-commerce: diferencial da indústria para chegar ao lojista

Pesquisas apontam que em 2010 as transações comerciais eletrônicas (chamadas B2B) ultrapassaram os R$300 bilhões e apresentam taxa superior a 30% ao ano. Tendo em conta os cifrões gerados, a Indústria quer aumentar sua ainda pequena participação neste filão, e chegar ao varejista via online.

 

Segundo o presidente do Sindicato Intermunicipal de Tecidos, Confecções e Armarinhos do Estado de Mato Grosso (Sincotec), Roberto Peron, os sites são interessantes, mas na hora da compra “os lojistas ainda preferem a conferência ao vivo e a cores”.

 

As indústrias encaram o fato como desafio a ser superado. E cada vez mais apostam em excelência na apresentação para mostrar as vantagens da compra a longa distância.

 

Ricardo Gonzalo Rojas Lezana, diretor executivo do VesteBR, portal recém-inaugurado e atuante neste segmento, explica que para alcançar o lojista, o VestBR proporciona aos industriários suporte técnico e especializado em vendas; fotografia das coleções e elaboração dos catálogos de produtos; pesquisa de tendências e coberturas de feiras e eventos de moda e consultoria em diversas áreas vinculadas ao segmento. “E ainda oferta linhas de crédito vão de R$15 a 20 mil”, como capital de giro para pequenas indústrias de moda e para lojistas cadastrados.

 

Encurtando distâncias – De um lado está o lojista, que para concorrer, obrigatoriamente, tem que estar atualizado no mercado, mas ficar de olho na gestão financeira de seu negócio, o que inclui redução dos custos sobre a operação (por deslocamentos, etc.) e atenção com a logística para obter os produtos.

 

De outro, a vitrine virtual estabelece possibilidade de espaço igual para todas as indústrias exporem simultaneamente seus itens, o que também se reproduz em benefício dos lojistas de regiões distantes dos grandes centros, que por este meio também podem conhecer novas indústrias e produções especiais feitas em menor escala, igualando condições de acesso tanto a uma pequena confecção de alguma cooperativa de Mato Grosso quanto às novas coleções Zoomp e Chanel, por exemplo.

 

Este não deixa de ser um sonho de pequenos e médios empreendedores do segmento de Moda de qualquer país, já que criatividade e qualidade independem da fama e há muitas novidades para serem conhecidas globalmente. Este é o caso da confecção mato-grossense Alfa, da industrial Claudia Fagotti, que possui um blog, mas não site. Uma das representantes brasileiras no Praia Fashion Week, acontecido no final de março, em Cabo Verde-África, seu estilo de acessórios e roupas se diferenciam por ser moda elegante ou de festa feitas com algodão cru. “A Internet é, sem dúvida, uma vitrine mais rápida para mostrar o produto, além de ser mais facilmente  acessada, podendo projetar esta moda para o mundo todo a um custo baixo”, calcula ela.

Leia mais notícias como esta em nosso jornal, O Lojista, entregue no estabelecimento comercial dos associados CDL Cuiabá todos os meses. (Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Honéia Vaz)

 

PARCEIROS

CDL Cuiabá © 2019 - Todos os direitos reservados - (65) 3615-1500

Sistema CNDL