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Terça, 12 de abril de 2011, 08h54
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Eletrônicos: lojas x camelôs

*Algumas lojas apresentam preços menores que camelôs e mais garantias em todos os casos

Os “baixos” preços em camelôs costumam ser o forte desse tipo de comércio. Hoje, porém, algumas mercadorias comercializadas nestes podem ser encontradas em lojas renomadas da capital mato-grossense por preços menores. As lojas, que oferecem custos quase tão acessíveis, têm o diferencial de colocar à disposição do cliente, itens de procedência reconhecida e testada, além de uma garantia que chega a ser 75% superior, em número de meses – respectivamente sendo de 3 a 6 meses para 1 ano nas lojas do comércio formalizado.

“Um dos fatores que justificam este menor preço de um ou outro item nas lojas, pode ser o aumento do preço por parte dos camelôs tendo em conta que muitos consumidores, no lugar de fazer antes a pesquisa de preços em várias lojas e depois no camelô, estão indo diretamente no camelô, dando por certo o menor preço lá. E aí, face ao aumento da procura, os vendedores ambulantes aproveitam para aumentar sua margem de lucro, onerando o preço”, informou o presidente da Federação das CDLs de Mato Grosso, José Alberto Vieira de Aguiar, acrescentando que é preciso que os cidadãos pesquisem os preços e se lembrem do custo-benefício das garantias e assistência técnica.

Artigos de tecnologia, como notebooks, netbooks, videogames e câmeras fotográficas são os mais procurados em camelôs. O Nintendo Wii é um dos modelos de videogame mais procurados pelos consumidores nas lojas, ainda considerado novidade no mercado, apresenta um valor 33,33% menor do que nos camelôs. O Playstation 2 é o videogame que amantes deste jogo mais procuram e em determinadas lojas apresenta um custo 30% menor em comparação com o camelô.

“E mesmo quando a questão não é preço, o consumidor deve observar se a pequena margem diferencial não tapa os olhos para o grande risco do negócio”, esclarece José Alberto. Um Notebook Sony Vaio precificado em loja de Cuiabá tem custo médio apenas 18,37% maior que no camelô. Por que apenas? Tendo em conta o alto custo do investimento, vale muito mais a garantia oferecida na loja, que supera em 50% a da barraca do Shopping dos Camelôs (que oferece no máximo 6 meses de garantia e a média é de 3 meses). Uma câmera fotográfica, Sony Cybershot, de 14.1, pode custar 49,93% a mais na loja. Entretanto, não há assistência técnica em caso de danos e as garantias no camelô não superam 3 meses, para de até 1 ano nas lojas.

Na maioria dos produtos da extensa lista oferecida hoje pelos camelôs, os lojistas do segmento diferenciam os públicos pela preocupação com a segurança na compra. É o que afirma Cristiane Lopes, gerente da Kadri. “Os clientes que procuram lojas primam pela qualidade e pela garantia que esta oferece, além de entender a importância do serviço de assistência técnica”. Tanto que, segundo ela, a garantia dos produtos varia de acordo com o fabricante, e existem consumidores que pagam a mais garantias estendidas.

Outro fato importante e comentado pela superintendente do PROCON Estadual, Gisela Simona, é que a compra realizada em uma barraca de camelô não tem Nota Fiscal, o meio mais usual e fácil para garantir as informações envolvidas em caso de qualquer reclamação nos órgãos de consumidor ou de processo judicial. “Para este objetivo, o recibo de cartão de crédito também serve, mas é mais difícil a questão quando falamos de compras em camelôs, por causa da localização incerta de muitas barracas, entre outros fatores, que inclui, por exemplo, a garantia e assistência técnica”. (Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Honéia Vaz/Thalita Marques)

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