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Sábado, 09 de julho de 2011, 10h31
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Empresários estão mais otimistas no segundo semestre

Os empresários estão mais otimistas com a expectativa de crescimento econômico neste segundo semestre. A informação, divulgada pela Abrasca (Associação Brasileira das Companhias Abertas) se baseia em uma Pesquisa de Tendências Macroeconômicas, na qual 78% dos entrevistados indicaram crescimento do PIB, 15,4% estabilidade e 11,5%, queda.

 

"A melhoria da expectativa foi ocasionada pelo início de um novo governo, que coincidiu com a data da apuração da pesquisa do semestre anterior", informa o presidente da Abrasca, Antonio Castro. No primeiro semestre, a maioria dos entrevistados (71%) havia apostado em PIB estável e 24,4%, em alta.

 

Mais investimentos - Apesar da esperada elevação das taxas de juros, o levantamento da Abrasca apontou que muitas companhias deverão aumentar seus investimentos nos próximos meses, já que 60% dos entrevistados se mostram favoráveis à ampliação dos negócios.

 

"As empresas estão mais confiantes, ao conhecer os rumos do governo, e consideram positiva a sugestão de aumento de investimentos com capital próprio", avalia Castro.

 

O volume de vendas também deverá crescer até dezembro, já que nenhum empresário espera retração no mercado - estimada em 5% no início do ano. A demanda interna também será favorecida frente às exportações, com 66,7% dos respondentes esperando uma expansão frente aos 54,8% no primeiro semestre.

 

Preços - A expectativa para o nível de preços no setor é mais baixa. Em contrapartida, o patamar de custos ficará mais alto, conforme a opinião de 66,7% das companhias que participaram da pesquisa.

 

"O resultado dessa pressão sobre o nível de preços no setor será mais inflação para a grande maioria das entrevistadas: 70% das respostas apontaram um IPCA em alta no segundo semestre em comparação aos 38,1% que esperavam uma elevação na pesquisa anterior", diz Castro.

 

Mercado de trabalho -  Já no mercado de trabalho, a expectativa é que os empregos permaneçam estáveis: 93,3% dos participantes esperam um aquecimento neste segmento. O mesmo não ocorre, contudo, com a expectativa de alta, em que 40% dos entrevistados aguardam uma redução dos índices até o fim do ano. Veja esta e outras notícias no www.infomoney.com.br

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