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Quinta, 12 de maio de 2011, 06h40
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MT: Comércio é destaque no emprego Formal com 13 mil vagas a mais

Com 34,1 mil vagas a mais que o acumulado até dezembro de 2009, o resultado alcançado em Mato Grosso no que refere a empregos formais em 2010, divulgado neste dia 11 pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), traz um crescimento de 5,48% em relação ao ano anterior. “Neste montante, o Setor de Comércio responde pelo maior número, 13 mil postos, ou seja, mais 9,10%”, aponta o diretor da Câmara de Dirigentes Lojistas-CDL Cuiabá, João Bosco Linhares Nunes, completando que o Setor de Serviços ficou com 7,9 mil postos e a Construção Civil com 5,5 mil.

 

Apesar de o número estar menor que o do Comércio, em relação a 2009 o segmento de Construção responde por um incremento significativo, 19,82% a mais, crescendo ao ponto de até mesmo faltar mão-de-obra e tendo como fatores beneficiadores a redução da carga tributária sobre o material e obras relacionadas ao estímulo proporcionado pela Copa 2014. Serviços Industriais de Utilidade Pública e Extratividade Mineral, respectivamente com acréscimos de 16,65% e 18,37%, também são destaques de crescimento na comparação relativa.

 

Para Bosco o aumento em todas as áreas apontadas pelo MTE se refere muito mais à formalização crescente do trabalho, do que a vagas abertas. “Há elevação de vagas, pois o País está abrindo mais oportunidades e empresas. Mas, há também e muito mais uma busca do brasileiro em registrar seus funcionários e de outro lado o trabalhador buscando esta formalização para ter acesso a seus direitos. Esta é uma forma de evitar a judicialização da relação de trabalho, buscando-se o registro tanto do office boy quanto da empregada doméstica, do gerente ao vendedor”, informa ele, pontuando que “o empresário brasileiro está migrando para uma maior consciência em relação à CLT”.

 

Outro destaque é que o rendimento real médio do trabalhador mato-grossense cresceu 6,11% em relação ao acumulado em dezembro de 2009, como resultado de aumentos nas remunerações médias percebidas pelos homens (+5,81%) e pelas mulheres (+6,65%). “Importante ressaltar que com o aumento do poder aquisitivo do trabalhador e crescente renda fixa aumenta-se o consumo. É o que temos visto em 2011, com números maiores em compras de supermercados, de carros, casas, viagens, entre outros, que são impulsionados por todas as classes e vêm destacando as C, D e E”, informa o dirigente lojista, comemorando ainda o percentual Brasil – 6,94%.

 

Brasil – Segundo o MTE, foram criadas 2,86 milhões de vagas formais em 2010. O crescimento em relação a 2009 foi de 6,94%. O levantamento é pela Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), considerada o raio-X do MTE, pois incluir além dos empregados contratados sob o regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), também os dados dos trabalhadores estatutários, temporários e avulsos. João Bosco coloca que a questão da renda fixa passa por percentuais maiores ainda, já que inclui os números progressivos tanto no Brasil quanto em Mato Grosso de empreendedores à frente de micro e pequenas empresas e do Empreendedor Individual (EI), além de contarmos com as opções de autônomos com vendas comissionadas e marketing em rede. (Assessoria de Imprensa CDL Cuiabá: Honéia Vaz)

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