Natal resulta em números positivos para o comércio

9,88% de incremento nas consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito-SPC/CDL Cuiabá. Este é índice levantado no comparativo entre o período natalino de 2010 e igual temporada de 2009 (1 a 25 de dezembro).

Conforme explica o presidente da CDL Cuiabá, José Alberto Vieira de Aguiar, os acréscimos foram muito bons. Ele lembra que, por segmento, estes índices são maiores. Eletroeletrônicos, por exemplo, chegam a 14,7%, de acordo com uma pesquisa informal feita com 25 lojas, e o índice no setor de confecções fica entre 10 e 12%. No ramo de perfumaria e cosméticos o aumento ficou em torno de 16%. “A variedade de presentes e preços é cada vez maior, possibilitando a população, nas datas comemorativas, a exemplo do Natal, ter mais acesso ao consumo de bens de valores e tipos variados”, informa José Alberto.

O índice de consultas ao SPC/CDL Cuiabá, no comparativo entre dezembro e novembro deste ano, mostra forte crescimento para o Comércio, tendo sido apurado um acréscimo de 47,9%. Nos supermercados, o índice de crescimento nas vendas foi de cerca de 8%, segundo o presidente da Associação de Supermercados de Mato Grosso, Cássio Catena. “Os produtos mais vendidos em dezembro foram bebidas, em geral. E nós devemos vender ainda mais por causa do Ano Novo”, afirmou.

Para os associados da CDL que participaram da promoção “Natal Premiado”, essa é uma ferramenta que impulsiona as vendas em dezembro. De acordo com José Wenceslau de Souza Júnior, da Verdão Materiais de Construção, o incremento nas vendas, por causa da promoção, fica entre 6 e 7%. “Esse número não é qualquer coisa no ramo de matérias de construção. Nós participamos do Natal Premiado desde 2009, quando foi lançada, e ela é uma grande alavanca nas vedas. A CDL não pode mais deixar de fazê-la.”

Mais Vendas – Para José Alberto, grande parte da população continua comprando até a primeira semana de janeiro. “Muitos deixam para concluir as compras ou aproveitam as promoções para consumir mais. Aguardamos mais movimentação, lembrando que as ruas estão cheias de consumidores”.

Honéia Vaz/ Luana Soutos