No Brasil, saúde é o benefício mais procurado pelos candidatos a emprego
A saúde está no centro das preocupações do trabalhador brasileiro quando o assunto são os benefícios oferecidos pelas empresas. Uma pesquisa mundial realizada pela seguradora MetLife mostra que, a exemplo do que ocorre em outros países emergentes, o trabalhador brasileiro tem como prioridade garantir que sua família não fique refém dos precários serviços oferecidos pela administração pública.
Segundo a pesquisa, os quatro benefícios mais valorizados pelos trabalhadores no País são plano de saúde (citado por 90% dos entrevistados), seguido por seguro de vida (72%), assistência odontológica (59%) e vale-alimentação (56%).
De acordo com Shankar Chaudhuri, executivo de inteligência de mercado da MetLife, há pontos de convergência nos perfis de benefícios procurados em nações emergentes e desenvolvidas. “Com o orçamento dos governos mais pressionados desde a crise econômica, há a tendência é de que um fardo maior em relação aos serviços básicos recaia sobre as empresas também em nações desenvolvidas”, diz o especialista.
Previdência - Ao mesmo tempo, com o início do processo de envelhecimento da população em países emergentes, ganha força a preocupação com uma vida confortável depois da aposentadoria.
“Na Índia, não há um sistema público de aposentadoria, e as mudanças na sociedade não permitem mais que as pessoas confiem no sistema familiar que vigorou até agora. À medida que a população fica mais urbana, cresce a consciência de que é preciso se preparar para a velhice”, afirma Chaudhuri.
No Brasil, embora os benefícios mais citados pelos trabalhadores ainda se refiram a necessidades imediatas, como tratamento de saúde e alimentação, o plano de previdência já aparece citado por 53% dos entrevistados.
No entanto, a maior parte dos trabalhadores ainda não fez nada para engordar a aposentadoria do sistema oficial, cujo teto hoje é de R$ 3.689,66 por mês – somente 25% da força de trabalho já adquiriu um plano de previdência privada, por exemplo.
Velhice - A falta de medidas concretas para garantir o futuro após a vida economicamente ativa faz com que o brasileiro se mostre preocupado com a velhice. Entre os entrevistados, 69% disseram estar apreensivos com a situação financeira após a aposentadoria, especialmente no que se refere a tratamentos de saúde.
Segundo o levantamento, a baixa penetração de planos de previdência no País pode estar relacionada à dificuldade nacional em poupar, mesmo na comparação com países similares. No Brasil, a taxa de poupança está em cerca de 15% do PIB, contra 54% da China e 31% da Índia. Veja esta e outras notícias no www.estadao.com.br
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