A  economia chinesa cresceu 9,5% no segundo trimestre, na comparação com um ano antes, seguindo avanço de 9,7% nos três primeiros meses de 2011. No primeiro semestre deste exercício, o Produto Interno Bruto (PIB) do país registrou expansão de 9,6%.

 

O Departamento Nacional de Estatísticas da China indicou em nota que, nos seis primeiros meses de 2011, em decorrência de um ambiente internacional complicado e volátil e desafios no desenvolvimento econômico doméstico, "o governo conduziu firmemente uma política fiscal pró-ativa e uma política monetária prudente", com controle macroeconômico melhorado. "Como consequência, a economia nacional mostrou um bom ímpeto de desenvolvimento e manteve-se na direção esperada do controle macro", completou. 

Ganho da População - Renda per capita total das famílias urbanas da China foi de 12,076 mil yuan (US$ 1.867) no primeiro semestre deste ano. A renda per capita disponível da população urbana foi de 11,041 mil yuan, o que representa um crescimento de 13,2% em comparação com a de igual período do ano passado, ou 7,6% em termos reais.

De acordo com o Departamento Nacional de Estatísticas do país, dentro da renda per capita total das famílias urbanas, o crescimento da renda de salários foi de 11,5% na comparação com o primeiro semestre do ano passado, e o da renda de transferências foi de 9,9%. O lucro líquido de operações empresariais cresceu 31,2% e a renda com imóveis aumentou 20,4%.

A renda per capita da população rural foi de 3,706 mil yuan no primeiro semestre, 20,4% maior que a de igual período do ano passado, ou 13,7% superior em termos reais.

O Departamento observa que o ambiente interno e o externo para o desenvolvimento econômico chinês ainda estão bastante complicados, com muitas instabilidades e incertezas. “Na próxima fase, devemos nos aderir firmemente a políticas de controle macroeconômico, manter a continuidade e a estabilidade dessas políticas, dar prioridade ao trabalho de estabilização do nível geral de preços e melhorar a relevância, flexibilidade e a eficácia das políticas”, aponta o Departamento.

Inflação - O índice de preços ao consumidor na China atingiu o nível mais alto em três anos. A inflação no país foi a 6,4% em junho, na comparação com um ano antes, guiada em grande parte pelo aumento de 14,4% nos preços dos alimentos. Os preços dos não alimentos subiram 3%, conforme levantamento do Departamento Nacional de Estatísticas do país.

Em maio, o indicador de preços na China tinha avançado 5,5%, em relação ao mesmo intervalo do calendário passado. Na passagem de maio para junho, o índice saiu de um incremento de 0,1% para alta de 0,3%, com os alimentos 0,9% mais caros. Leia esta e outras notícias no www.valoreconomico.com.br.

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