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Sexta, 01 de julho de 2011, 08h51
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Projeto das MPEs pode ser votado na segunda semana

*Proposição tramita em regime de urgência e poderá ser votada em sessão extraordinária; havendo acordo e votação poderão ser aprovados aumento do teto e parcelamento de débitos para empresas do Simples  

 

O Projeto de Lei Complementar 591/10 que altera a legislação Geral da Micro e Pequena Empresa (Lei complementar 123/06) está na ordem do Plenário da Câmara dos Deputados, mas como tem nove medidas provisórias trancando a pauta, ele poderá ser votado em sessão extraordinária, que ainda depende de decisão do Colégio de Líderes. A previsão é de que a decisão seja tomada nesta quarta-feira, 8. A urgência para esta aprovação foi definida no último dia 1º pelo Plenário, a partir de requerimento do deputado Fernando Ferro (PT/PE).

 

O projeto promove ampla alteração na Lei, mas até a tarde desta terça-feira ainda não havia acordo efetivamente fechado. As negociações entre integrantes da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresa na Câmara dos Deputados com a Receita Federal do Brasil e governos estaduais e municipais estão mais avançadas em relação a temas considerados urgentes, levando-se em conta que a falta de alteração poderá acarretar prejuízos grandes e imediatos às empresas já a partir de 2011.

 

Na avaliação do gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Bruno Quick, a tendência é de que, tendo acordo e votação há possibilidade de aprovar três pontos: a alteração e baixa de atividades do Empreendedor Individual gratuitas e automática via Internet; o parcelamento de débitos tributários para empresas do Simples Nacional e o aumento do teto do Simples Nacional apenas para a última faixa, de R$ 2,4 milhões para R$ 3,6 milhões, sem alterar as demais faixas, o que ficaria para debate a partir de 2011, junto com as outras mudanças.

 

“A prioridade para esses temas por parte dos parlamentares leva em conta o pouco tempo para se conseguir acordos, tendo em vista o recesso do Congresso Nacional e, principalmente, os graves impactos que a falta dessas mudanças acarretará às empresas”, explicou o gerente do Sebrae.

 

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